Que nos ensina a dizer sim
A dizer não
A ser fiéis
Sem que tenhamos que perder a fraternidade.
É tão bom ser espírita
E ter essa lucidez diante da imortalidade
E cantar
E estudar
E servir
E ser feliz
Mantendo a nossa alegria
A nossa alacridade.
É tão bom ser espírita
Olharmos uns aos outros
Com harmonia
Sem desejos malsãos
Sem lascívia
Iluminando com as luzes da amizade
Da ternura e da afabilidade
Cada um dos nossos dias.
É tão bom ser espírita
Para entender que a dor não é coisa nossa apenas
Que a dor invade o mundo
Aturde as almas
E que mesmo quando vivemos horas difíceis
Esperamos por certo outras horas amenas.
É tão bom ser espírita
E manter acesa a lucidez
E trabalhar o bem
O bom servir
Colocando tudo em seus lugares por nossa vez.
Ser espírita é ter esse compromisso com a harmonia interior
É cantar as blandícias que nos chegam do SenhorÉ ser feliz
É colocar os passos sob a doce diretriz
É tomar do sangue amargo
Usar o pão sem fermento
Mas mantendo lucidez, dentro do próprio pensamento.
Ser espírita é colocar Jesus na nossa vida
E, enquanto passeamos pela Terra,
Desenvolvamos a própria vida,
Erguer os olhos às constelações
Fazer brilhar os próprios corações.
E nesta hora do mundo
Quando divisamos dos Evangelhos os apogeusSer espírita é ter certeza
De que, irmãos de Jesus,
Somos filhos de Deus.
Encerramento da Conferência de Raul Teixeira
no Encontro Estadual Espírita do Interior do Paraná,
em Londrina, em 2005.
Fonte: Palestras Diversas
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