Valorização da Vida Humana
Rubens Policastro Meira
Em face do atual momento histórico, por qual passa a humanidade em geral e o Brasil em particular, impõe-se a renovação da cultura da vida. Não se concebe mais a passividade da sociedade organizada, diante do desrespeito frontal aos princípios de justiça que todos assistimos. Tal passividade não se coaduna e mesmo fere frontalmente os princípios norteadores da Doutrina de Jesus em geral, e do Espiritismo em particular.
Falamos insistentemente ao longo do estudo em um movimento de renovação da cultura da vida, que congregaria quaisquer indivíduos, sejam espíritas ou não, mas que estivessem imbuídos do sentimento humanista, de solidariedade, de amor ao próximo, com a finalidade de iniciar a escalada rumo à contribuição efetiva ao progresso, à justiça. Nosso coração, nossas portas estão abertas a todos que quiserem discutir, analisar e estudar os rumos a tomar, os quais repousam sobre uma base comum: O direito de viver.
Enfocamos ao longo do estudo um assunto deveras complexo, uma vez que tratamos de situar os problemas sociais, as causas e possíveis meios de solucioná-los, sob a ótica de Jesus e da Doutrina dos Espíritos.
Procuramos demonstrar que a pobreza, a miséria, a violência, os vícios, a prostituição, resultam de um desequilíbrio social, tendo um percentual elevado, com origem no egoísmo, no amor próprio, e que não raro influí nos hábitos morais.
A moral é uma questão de costumes, e os costumes sociais são feitos, são elaborados pelo homem e não por Deus(1). Assim a moral dos poderosos, dos egoístas, difere da moral de Jesus, da moral espírita, por motivos de ordem objetiva e social.
Por isso a moral espírita é diferente da moral dos poderosos, dos dominadores, dos corruptos, dos enganadores, dos exploradores, porque não dissocia do direito a moral, para que essa mesma moral signifique um dever de lutar por uma organização social, por uma sociedade, que assegure ao homem a liberdade e a justiça dos direitos inalienáveis à vida.
A moral então deverá estar alicerçada numa realidade econômico-social, para a qual o conceito de felicidade individual estará obrigatoriamente subordinado à felicidade da comunidade.
Utopia, pensarão muitos. Não. Realidade, pensamos nós.
Como a Doutrina Espírita define a moral?
Pela prática do amor ao semelhante.
O homem procede bem quando tudo fez pelo bem de todos, porque, então, cumpriu a Lei de Deus“(2).
E qual o primeiro direito de todos os homens, a ser objeto do nosso procedimento, na luta pela renovação da cultura da vida?
O primeiro de todos os direitos naturais do homem, é o direito de viver“(3).
Pelas razões exaradas ao longo de nossa análise é que afirmamos que nenhum ser humano de bom senso, cristão ou não, espírita ou não, pode eximir-se de participar objetiva e concretamente no chamado da luta pela valorização da vida e consequentemente do ser humano, no atual momento histórico. Já dizia o poeta popular: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer“.
Conclamamos dessa forma, cristãos e não cristãos, espíritas e não espíritas, trabalhadores, empresários, professores, intelectuais, a cerrarem fileiras em torno da luta por uma sociedade mais justa, mais solidária, consubstanciada nas leis naturais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, as quais por si sós, constituem o programa de uma nova ordem social capaz de realizar o mais absoluto progresso da humanidade.
Quem aceita Jesus e Kardec, não pode viver e conviver com uma aceitação passiva do erro.
Jesus e Kardec precisam e necessitam de servos idealistas, objetivos, capazes de romper as barreiras do silencio a que o espírito egoísta, usurpador, vigente no planeta submeteu seus seguidores, tornando-os tímidos ante a intriga e audácia dos maus. Quando os bons quiserem, deixarem a timidez, se fortalecerão e preponderarão sobre os maus(4).
A renovação da cultura da vida irá exigir de todos a coragem de assumir um novo estilo de vida, uma mudança de comportamento em relação ao semelhante, uma nova e justa escala de valores:
Á PRIMAZIA DO SER SOBRE O TER, DO INDIVÍDUO, DA PESSOA, SOBRE AS COISAS, O QUE LEVARÁ O HOMEM A UMA RECONCILIAÇÃO COM A VIDA.
Sabemos e estamos cientes de que é grande a desproporção existente dos meios de que estão dotados as forças que impulsionam a “cultura da morte“, e os escassos, minguados meios que dispõem os que se propõem a uma cultura da vida e do amor, no entanto, sabemos que podemos confiar nas Leis da Vida, nos bons Espíritos, em Jesus, na sua ajuda, para os quais nada é impossível.
Confiemos. Confiemos em nossos propósitos de renovação pois assim estaremos contribuindo para a criação do reino da Paz, do Amor, da Solidariedade, preconizado por Jesus, aqui na Terra.

Bibliografia:

  • (1) O Livro dos Espíritos – Allan Kardec – perg. 863
  • (2) O Livro dos Espíritos – Allan Kardec – perg. 629
  • (3) O Livro dos Espíritos – Allan Kardec – perg. 880
  • (4) O Livro dos Espíritos – Allan Kardec – perg. 932

Episódios Diários: Critérios de julgamento.


Este é um trecho do episódio 27, do livro Episódios Diários (Divaldo Franco - pelo espírito Joanna de Ângelis), que fala sobre "Critério de julgamento".

Neste texto nos deparamos com uma reflexão sobre a nossa pretensão, ou despretensão, sobre os nossos atos. Aqui, o espírito de luz indica que muitos homens se superestimam de tal forma que beiram o ridículo, a ponto de não perceber que podem ser antipatizados por muitos. 

Mas também, a Joanna orienta que o oposto disto também ocorre. Pessoas que realizam grandes feitos e não conseguem enxergar o valor de suas atitudes, considerando-se incapazes de realizar qualquer gesto positivo por não se acharem bons para tal feito.

O que nos ensina a Joanna: valorize seus atos na medida em que eles realmente são, nem tanto nem tão pouco. Aprimora aquilo que achas que não fez bem, e torna-o melhor. Se acreditas que outros conseguem executar certas ações melhor do que você, pratique e alcançarás a mesma posição que ele.

Todas as ações positivas são importantes no contexto geral da vida. Até mesmo o erro tem o sentido de ensinar como se não deve fazer o que ora resulta prejudicial.

Portanto, dentro dos seus critérios de julgamento, organiza seus esforços diante do que pretende realizar, com capricho, valorizando na medida certa o seu esforço e na finalidade do seu gesto.

Paz e luz!

Crônica: A pequena alma e o sol.

Olá amigos!

Vi em um blog uma crônica fantástica e resolvi compartilhar aqui com todos vocês. Reserve 3 minutinhos do seu tempo e não vai se arrepender. Ela nos remete à reencarnação e ao olhar para dentro de nós. Que este seja também uma das atitudes que devemos ter neste Natal, e que consigamos aplicá-la em nosso dia a dia.

Ao final, sei que estará com o coração cheio de amor e poderá querer enviar a mensagem a alguém, para isso, a crônica encontra-se em .pdf, AQUI.

*****


A Pequena Alma e o Sol
Era uma vez, em tempo nenhum, uma Pequena Alma que disse a Deus:
— Eu sei quem sou!
E Deus disse:
— Que bom! Quem és tu?
E a Pequena Alma gritou:
— Eu sou Luz
E Deus sorriu.
— É isso mesmo! — exclamou Deus. — Tu és Luz!
A Pequena Alma ficou muito contente, porque tinha descoberto aquilo que todas as almas do Reino deveriam descobrir.
— Uauu, isto é mesmo bom! — disse a Pequena Alma.
Mas, passado pouco tempo, saber quem era já não lhe chegava. A pequena Alma sentia-se agitada por dentro, e agora queria ser quem era. Então foi ter com Deus (o que não é má ideia para qualquer alma que queira ser Quem Realmente É, e disse:
— Olá Deus! Agora que sei Quem Sou, posso sê-lo?
E Deus disse:
— Quer dizer que queres ser Quem já És?
— Bem, uma coisa é saber Quem Sou, e outra coisa é sê-lo mesmo. Quero sentir como é ser a Luz! — respondeu a pequena Alma.
— Mas tu já és Luz — repetiu Deus, sorrindo outra vez.
— Sim, mas quero senti-lo! — gritou a Pequena Alma.
— Bem, acho que já era de esperar. Tu sempre foste aventureira — disse Deus com uma risada. Depois a sua expressão mudou.
— Há só uma coisa…
— O quê? — perguntou a Pequena Alma.
— Bem, não há nada para além da Luz. Porque eu não criei nada para além daquilo que tu és; por isso, não vai ser fácil experimentares-te como Quem És, porque não há nada que tu não sejas.
— Hã? — disse a Pequena Alma, que já estava um pouco confusa.
— Pensa assim: tu és como uma vela ao Sol. Estás lá sem dúvida. Tu e mais milhões, zilhões de outras velas que constituem o Sol. E o Sol não seria o Sol sem vocês. Não seria um sol sem uma das suas velas… e isso não seria de todo o Sol, pois não brilharia tanto. E no entanto, como podes conhecer-te como a Luz quando estás no meio da Luz — eis a questão.
— Bem, tu és Deus. Pensa em alguma coisa! — disse a Pequena Alma mais animada.
Deus sorriu novamente.
— Já pensei. Já que não podes ver-te como a Luz quando estás na Luz, vamos rodear-te de escuridão — disse Deus.
— O que é a escuridão? perguntou a Pequena Alma.
— É aquilo que tu não és — replicou Deus.
— Eu vou ter medo do escuro? — choramingou a Pequena Alma.
— Só se o escolheres. Na verdade não há nada de que devas ter medo, a não ser que assim o decidas. Porque estamos inventando tudo. Estamos fingindo.
— Ah! — disse a Pequena Alma, sentindo-se logo melhor.
Depois Deus explicou que, para se experimentar o que quer que seja, tem de aparecer exatamente o oposto.
— É uma grande dádiva, porque sem ela não poderíamos saber como nada é — disse Deus — Não poderíamos conhecer o Quente sem o Frio, o Alto sem o Baixo, o Rápido sem o Lento. Não poderíamos conhecer a Esquerda sem a Direita, o Aqui sem o Ali, o Agora sem o Depois. E por isso, — continuou Deus — quando estiveres rodeada de escuridão, não levantes o punho nem a voz para amaldiçoar a escuridão. Sê antes uma Luz na escuridão, e não fiques furiosa com ela. Então saberás Quem Realmente És, e os outros também o saberão. Deixa que a tua Luz brilhe tanto que todos saibam como és especial!
— Então posso deixar que os outros vejam que sou especial? — perguntou a Pequena Alma.
— Claro! — Deus riu-se. — Claro que podes! Mas lembra-te de que “especial” não quer dizer “melhor”! Todos são especiais, cada qual à sua maneira! Só que muitos esqueceram-se disso. Esses apenas vão ver que podem ser especiais quando tu vires que podes ser especial!
— Uau — disse a Pequena Alma, dançando e saltando e rindo e pulando. — Posso ser tão especial quanto quiser!
— Sim, e podes começar agora mesmo — disse Deus, também dançando e saltando e rindo e pulando juntamente com a Pequena Alma
— Que parte de especial é que queres ser?
— Que parte de especial? — repetiu a Pequena Alma. — Não estou a perceber.
— Bem, — explicou Deus — ser a Luz é ser especial, e ser especial tem muitas partes. É especial ser bondoso. É especial ser delicado. É especial ser criativo. É especial ser paciente. Conheces alguma outra maneira de ser especial?
A Pequena Alma ficou em silêncio por um momento.
— Conheço imensas maneiras de ser especial! — exclamou a Pequena Alma — É especial ser prestável. É especial ser generoso. É especial ser simpático. É especial ser atencioso com os outros.
— Sim! — concordou Deus — E tu podes ser todas essas coisas, ou qualquer parte de especial que queiras ser, em qualquer momento. É isso que significa ser a Luz.
— Eu sei o que quero ser, eu sei o que quero ser! — proclamou a Pequena Alma com grande entusiasmo. — Quero ser a parte de especial chamada “perdão”. Não é ser especial alguém que perdoa?
— Ah, sim, isso é muito especial, assegurou Deus à Pequena Alma.
— Está bem. É isso que eu quero ser. Quero ser alguém que perdoa. Quero experimentar-me assim — disse a Pequena Alma.
— Bom, mas há uma coisa que devias saber — disse Deus.
A Pequena Alma já começava a ficar um bocadinho impaciente. Parecia haver sempre alguma complicação.
— O que é? — suspirou a Pequena Alma.
— Não há ninguém a quem perdoar.
— Ninguém? A Pequena Alma nem queria acreditar no que tinha ouvido.
— Ninguém! — repetiu Deus. Tudo o que Eu fiz é perfeito. Não há uma única alma em toda a Criação menos perfeita do que tu. Olha à tua volta.
Foi então que a Pequena Alma reparou na multidão que se tinha aproximado. Outras almas tinham vindo de todos os lados — de todo o Reino — porque tinham ouvido dizer que a Pequena Alma estava a ter uma conversa extraordinária com Deus, e todas queriam ouvir o que eles estavam a dizer. Olhando para todas as outras almas ali reunidas, a Pequena Alma teve de concordar. Nenhuma parecia menos maravilhosa, ou menos perfeita do que ela. Eram de tal forma maravilhosas, e a sua Luz brilhava tanto, que a Pequena Alma mal podia olhar para elas.
— Então, perdoar quem? — perguntou Deus.
— Bem, isto não vai ter piada nenhuma! — resmungou a Pequena Alma — Eu queria experimentar-me como Aquela que Perdoa. Queria saber como é ser essa parte de especial. E a Pequena Alma aprendeu o que é sentir-se triste. Mas, nesse instante, uma Alma Amiga destacou-se da multidão e disse:
— Não te preocupes, Pequena Alma, eu vou ajudar-te — disse a Alma Amiga.
— Vais? — a Pequena Alma animou-se. — Mas o que é que tu podes fazer?
— Ora, posso dar-te alguém a quem perdoares!
— Podes?
— Claro! — disse a Alma Amiga alegremente. — Posso entrar na tua próxima vida física e fazer qualquer coisa para tu perdoares.
— Mas porquê? Porque é que farias isso? — perguntou a Pequena Alma. — Tu, que és um ser tão absolutamente perfeito! Tu, que vibras a uma velocidade tão rápida a ponto de criar uma Luz de tal forma brilhante que mal posso olhar para ti! O que é que te levaria a abrandar a tua vibração para uma velocidade tal que tornasse a tua Luz brilhante numa luz escura e baça? O que é que te levaria a ti, que danças sobre as estrelas e te moves pelo Reino à velocidade do pensamento, a entrar na minha vida e a tornares-te tão pesada a ponto de fazeres algo de mal?
— É simples — disse a Alma Amiga. — Faço-o porque te amo.
A Pequena Alma pareceu surpreendida com a resposta.
— Não fiques tão espantada — disse a Alma Amiga — tu fizeste o mesmo por mim. Não te lembras? Ah, nós já dançamos juntas, tu e eu, muitas vezes. Dançamos ao longo das eternidades e através de todas as épocas. Brincamos juntas através de todo o tempo e em muitos sítios. Só que tu não te lembras. Já fomos ambas o Todo. Fomos o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita. Fomos o Aqui e o Ali, o Agora e o Depois. Fomos o Masculino e o Feminino, o Bom e o Mau — fomos ambas a vítima e o vilão. Encontramo-nos muitas vezes, tu e eu; cada uma trazendo à outra a oportunidade exata e perfeita para Expressar e Experimentar Quem Realmente Somos.
— E assim, — a Alma Amiga explicou mais um bocadinho — eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a “má” desta vez. Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar-te como Aquela Que Perdoa.
— Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? — perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa.
— Oh, havemos de pensar nalguma coisa — respondeu a Alma Amiga, piscando o olho.
Então a Alma Amiga pareceu ficar séria, disse numa voz mais calma:
— Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?
— Sobre o quê? — perguntou a Pequena Alma.
— Eu vou ter de abrandar a minha vibração e tornar-me muito pesada para fazer esta coisa não muito boa. Vou ter de fingir ser uma coisa muito diferente de mim. E por isso, só te peço um favor em troca.
— Oh, qualquer coisa, o que tu quiseres! — exclamou a Pequena Alma, e começou a dançar e a cantar: — Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar!
Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.
— O que é? — perguntou a Pequena Alma.
— O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!
— Claro que esta Alma Amiga é um anjo! — interrompeu Deus, — são todas! Lembra-te sempre: Não te enviei senão anjos.
E então a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga.
— O que é que posso fazer por ti? — perguntou novamente a Pequena Alma.
— No momento em que eu te atacar e atingir, — respondeu a Alma Amiga — no momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento…
— Sim? — interrompeu a Pequena Alma
— Sim?
A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.
— Lembra-te de Quem Realmente Sou.
— Oh, não me hei-de esquecer! — gritou a Pequena Alma — Prometo! Lembrar-me-ei sempre de ti tal como te vejo aqui e agora.
— Que bom, — disse a Alma Amiga — porque, sabes, eu vou estar a fingir tanto, que eu própria me vou esquecer. E se tu não te lembrares de mim tal como eu sou realmente, eu posso também não me lembrar durante muito tempo. E se eu me esquecer de Quem Sou, tu podes esquecer-te de Quem És, e ficaremos as duas perdidas. Então, vamos precisar que venha outra alma para nos lembrar às duas Quem Somos.
— Não vamos, não! — prometeu outra vez a Pequena Alma. — Eu vou lembrar-me de ti! E vou agradecer-te por esta dádiva — a oportunidade que me dás de me experimentar como Quem Eu Sou.
E assim o acordo foi feito. E a Pequena Alma avançou para uma nova vida, entusiasmada por ser a Luz, que era muito especial, e entusiasmada por ser aquela parte especial a que se chama Perdão. E a Pequena Alma esperou ansiosamente pela oportunidade de se experimentar como Perdão, e por agradecer a qualquer outra alma que o tornasse possível.
E, em todos os momentos dessa nova vida, sempre que uma nova alma aparecia em cena, quer essa nova alma trouxesse alegria ou tristeza — principalmente se trouxesse tristeza — a Pequena Alma pensava no que Deus lhe tinha dito:
— Lembra-te sempre, — Deus aqui tinha sorrido — não te enviei senão anjos.

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