O Trabalho

Hoje é segunda-feira, dia de ir ao trabalho para a maioria da população. Então nada melhor do que um dos episódios diários da Joanna de Ângelis, neste caso, o trabalho.



Após a tensão experimentada no trânsito sufocante, chegas invariavelmente ao local de trabalho, com mau humor, cansaço ou indisposição.
Relacionas então as necessidades que deves suprir, e sofres sob a conjuntura que se te impõe, no trabalho diário.
Vês outros indivíduos que parecem prósperos e felizes, usufruindo benefícios da vida, que nunca te chegaram, e a amargura começa a aninhar-se no teu sentimento doído.
*
Evita cair no desalento, face à insinuação falsa.
O trabalho é dom da vida, que dignifica e mantém o homem.
Em toda parte o trabalho se impõe como lei mantenedora do equilíbrio.
Sem ele tudo retornaria ao caos do princípio, e os objetivos superiores naufragariam no tédio e na ociosidade doentios.
Busca, portanto, motivação para fazeres bem o teu trabalho, renovando-te nele e nele colocando os teus melhores empenhos, de modo a te enriqueceres de justa gratificação emocional em relação ao teu maravilhoso meio de ganhar com nobreza o pão diário.

Divaldo Pereira Franco
Pelo espírito Joanna de Ângelis
(Episódios Diários)

A irritação



Ao sair do lar, defrontas os problemas da condução e do trânsito, na busca da tua oficina de trabalho.
Transportes abarrotados, pessoas rudes, multidões apressadas, violência pela disputa de lugares, ruas e avenidas movimentadas...


*

Se chove, emperra o trânsito e as dificuldades se ampliam. Se faz sol, o calor produz mal-estar e as reclamações promovem aborrecimento.
Se dispões de veículo próprio, não te podes mover conforme gostarias, pelas vias de acesso, em congestionamento crescente.


*


Todos têm que chegar a tempo.
O relógio não pára.
Os que se atrasaram pretendem recuperar os minutos perdidos e atropelam os que estão ao lado ou à frente...


*


A irritação chega e se instala, perturbando-te e levando-te a competir também com os agressivos.
As buzinas produzem bulha, os semáforos te interrompem a marcha, e tudo parece estar contra os teus propósitos.


*


Mantém a calma.
Amanhã, propõe-te a sair de casa mais cedo.
A tranqüilidade de todo um dia, merece o teu investimento de alguns minutos.
Não te irrites, portanto, evitando os perigos da ira, que instala desequilíbrios graves que podes evitar.

Divaldo Pereira Franco
Pelo espírito Joanna de Ângelis
(Episódios Diários)

Ore.


"Quando você se observar à beira do desânimo,
acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras."

(André Luis)

A alma.


"Há outra palavra acerca da qual importa igualmente que todos se entendam, por constituir um dos fechos de abóbada de toda doutrina moral e ser objeto de inúmeras controvérsias, à míngua de uma acepção bem determinada.

É a palavra alma. A divergência de opiniões sobre a natureza da alma provém da aplicação particular que cada um dá a esse termo. Segundo uns, a alma é o princípio da vida material orgânica. Não tem existência própria e se aniquila com a vida: é o materialismo puro.

[...]

Pensam outros que a alma é o princípio da inteligência, agente universal do qual cada ser absorve uma certa porção. Aquela palavra tem, pois, tríplice acepção e cada um, do seu ponto de vista, pode com razão defini-la como o faz. O mal está em a língua dispor somente de uma palavra para exprimir três idéias. A fim de evitar todo equívoco, seria necessário restringir-se a acepção do termo alma a uma daquelas idéias.

[...]

Julgamos mais lógico tomá-lo na sua acepção vulgar e por isso chamamos ALMA ao ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. Mesmo quando esse ser não existisse, não passasse de produto da imaginação, ainda assim fora preciso um termo para designá-lo.

[...]

Seja como for, um fato há que ninguém ousaria contestar, pois que resulta da observação: é que os seres orgânicos têm em si uma força íntima que determina o fenômeno da vida, enquanto essa força existe; que a vida material é comum a todos os seres orgânicos e independe da inteligência e do pensamento; que a inteligência e o pensamento são faculdades próprias de certas espécies orgânicas; finalmente, que entre as espécies orgânicas dotadas de inteligência e de pensamento há uma dotada também de um senso moral especial, que lhe dá incontestável superioridade sobre as outras: a espécie humana."

Espiritismo, espiritualismo.

AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA


"Para se designarem coisas novas são precisos termos novos. Assim o exige a clareza da linguagem, para evitar a confusão inerente à variedade de sentidos das mesmas palavras. Os vocábulos espiritual, espiritualista, espiritualismo têm acepção bem definida. [...] Com efeito, o espiritualismo é o oposto do materialismo. Quem quer que acredite haver em si alguma coisa mais do que matéria, é espiritualista. Não se segue daí, porém, que creia na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo visível. Em vez das palavras espiritual, espiritualismo, empregamos, para indicar a crença a que vimos de referir-nos, os termos espírita e espiritismo. [...]"

Os 05 livros base da Codificação Espírita

O Espiritismo, codificado por Allan Kardec no século XIX, existe, como idéia, há muito mais tempo. Pode-se dizer que, desde que o homem é homem, as idéias espíritas já começavam a aparecer.

Na introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec desenvolve a tese de que Sócrates e Platão foram os precursores da idéia cristã e do Espiritismo.

Para quem está estudando e procura um melhor entendimento da doutrina espírita, o melhor é buscar auxílio nos livros-base da codificação, que são 05, nesta ordem:



O LIVRO DOS ESPÍRITOS resume toda a Doutrina, enquanto os demais se dedicam a assuntos especializados, oriundos da necessidade de desdobramento de cada uma das partes de O Livro dos Espíritos.

O LIVRO DOS MÉDIUNS tem sua fonte na segunda parte de O Livro dos Espíritos. Trata da parte experimental da doutrina. Trata do gênero de todas as manifestações, da educação da mediunidade e das dificuldades e tropeços que ocorrem na prática do Espiritismo.

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO é decorrência da terceira parte de O Livro dos Espíritos. Seu conteúdo sintetiza as explicações das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida.

O CÉU E O INFERNO contém o exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal para a vida espiritual, as penas e recompensas futuras, os anjos e os demônios, as penas eternas etc., seguido de numerosos exemplos sobre a situação real da alma, durante e após a morte. Decorre da quarta parte de O Livro dos Espíritos, e coloca ao nosso alcance o mecanismo da Justiça Divina, em consonância com o princípio evangélico: "A cada um segundo as suas obras".

A GÊNESE, os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo trata dos problemas genésicos e da evolução física da Terra. Abrange as questões da formação e desenvolvimento do globo terreno e as referentes a passagens evangélicas e bíblicas. Explica, à luz da razão, os milagres do Evangelho.

A prece.


"A prece, qualquer que seja ela, é ação provocando a reação que lhe corresponde.
Conforme a sua natureza, paira na região em que foi emitida ou eleva-se mais, ou menos,
recebendo a resposta imediata ou remota, segundo as finalidades a que se destina."
Chico Xavier/André Luiz

A alegria no dever




Quando Jesus estava entre nós, recebeu certo dia a visita do apóstolo João, muito jovem ainda, que lhe disse estar incumbido, por seu pai Zebedeu, de fazer uma viagem a povoado próximo.

Era, porém, um dia de passeio ao monte e o moço achava-se muito triste. O Divino Amigo, contudo, exortou-o a cumprir o dever.

Seu pai precisava do serviço e não seria justo prejudicá-lo. João ouviu o conselho e não vacilou. O serviço exigiu-lhe quatro dias, mas foi realizado com êxito.

Os interesses do lar foram beneficiados, mas Zebedeu, o honesto e operoso ancião, afligiu-se muito porque o rapaz regressara de semblante contrafeito.

O Mestre notou-lhe o semblante sombrio e, convidando-o a entendimento particular, observou:

- João, cumpriste o prometido?
- Sim - respondeu o apóstolo.
- Atendeste a Vontade de Deus, auxiliando teu pai?
- Sim - tornou o jovem, visivelmente contrariado -, acredito haver efetuado todas as minhas obrigações.

Jesus, entretanto, acentuou, sorrindo calmo:

- Então, ainda falta um dever a cumprir - o dever de permaneceres alegre por haveres correspondido a confiança do Céu.

O companheiro da Boa Nova meditou sobre a lição e fez-se contente. A tranqüilidade voltou ao coração e à fisionomia do velho Zebedeu e João compreendeu que, no cumprimento da Vontade de Deus, não podemos e nem devemos entristecer ninguém.



XAVIER, Francisco Cândido. Pai Nosso. Pelo Espírito Meimei. FEB.

Ótimo final de semana!


"A empatia é um fator importante para desenvolver a compaixão. A capacidade de avaliar o sofrimento do outro. [...]

Nossos inimigos desempenham um papel crucial. A meu ver, a compaixão é a essência da vida espiritual. E para que tenhamos pleno sucesso na prática do amor e da compaixão, é indispensável o exercício da paciência e da tolerância."

Dalai Lama
Livro: A Arte da Felicidade - Dalai Lama e Howard C. Cutler

O primeiro desafio



Disposto a esquecer o mal, dedicando-te ao bem, enfrentas o primeiro desafio. 

Incidente doméstico ocorre envolvendo-te emocionalmente. Tens a impressão que todo o planejamento para o dia se desfaz. Sentes os nervos abalados e estás a ponto de aceitar a pugna. 

Silencia, porém, e age.

O hábito da discussão perniciosa se te instalou no comportamento, e crês que não possuis forças para superar o acontecimento danoso.

*

Recorda que estás num clima de efeitos que vêm dos dias anteriores, quando te engajavas nas provocações, reagindo no mesmo tom. Os familiares não sabem das tuas disposições novas e, porque estão acostumados às querelas e agressões, preservam o ambiente prejudicial.

*
 
Em teu procedimento de homem novo necessitas do autocontrole, reconquistando os familiares, que se surpreenderão com a tua nova filosofia de vida. Contorna o primeiro desafio, dilui por antecipação e com sabedoria o mal-estar que ele podia gerar. 

Este é o passo inicial para o teu dia feliz.



Divaldo Pereira Franco
Pelo espírito Joanna de Ângelis

A felicidade.

De acordo com o médium e conferencista espírita, José Medrado, a felicidade é um tema recorrente na nossa vida, nos nossos questionamentos, nas nossas buscas. Estamos sempre tentando entender a felicidade, qurendo descobrir o caminho para essa felicidade plena.

Hoje, trouxemos aqui uma palestra que ele fez na Cidade da Luz, na última terça (03/07), onde ele cita 7 sugestões de felicidade dadas por uma senhora americana de 92 anos. São elas:

1. Busque amigos divertidos, os deprimidos e queixosos só puxam você para baixo;
2. Aprecie as coisas;
3. Ria muitas vezes, durante muito tempo, e alto! Até lhe faltar o ar. Se tem alguém que o faz rir, passe mais tempo com ele;
4. Aprenda sobre tudo, mais e mais. Uma mente ociosa é oficina do alemão (se referindo ao mal de Alzeimer);
5. Quando as lágrimas aparecerem, aguente, sofra e ultrapasse;
6. Rodeie de coisas que ama;
7. Se você faz tudo isso, tem uma última coisa pra você não esquecer: o resto quem faz são os médicos e os remédios.
Aqui está o vídeo da palestra completa.


Vale a reflexão, sempre.

Nos domínios da voz

Observe como vai indo a sua voz, porque a voz é dos instrumentos mais importantes na vida de cada um.

A voz de cada pessoa está carregada pelo magnetismo dos seus próprios sentimentos. Fale em tonalidade não tão alta que assuste e nem tão baixa que crie dificuldade a quem ouça.

Sempre aconselhável repetir com paciência o que já foi dito para o interlocutor, quando necessário, sem alterar o tom de voz, entendendo-se que nem todas as pessoas trazem audição impecável.

A quem não disponha de facilidades para ouvir, nunca dizer frases como estas: "Você está surdo?", "Você quer que eu grite?", "Quantas vezes quer você que eu fale?" ou " já cansei de repetir isso".

A voz descontrolada pela cólera, no fundo, é uma agressão e a agressão jamais convence.

Converse com serenidade e respeito, colocando-se no lugar da pessoa que ouve, e educará suas manifestações verbais com mais segurança e proveito.

Em qualquer telefonema, recorde que no outro lado do fio está alguém que precisa de sua calma, a fim de manter a própria tranqüilidade.

Francisco Cândido Xavier. Da obra: Sinal Verde.
Ditado pelo Espírito André Luiz.

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